terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará......
Mario Quintana
domingo, 8 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
A vida pode ser mais leve... mais lúdica...
Se eu não brincasse... enlouqueceria!
Não posso nem sei ser essa imagem que tanta gente congelou a respeito do que é ser adulto.
Passo longe desse freezer... Quero o calor da vida!
Quero o sonho e a realidade melhor que ele puder gerar...
Quero alguma inocência que não seja maculada...
Quero descobrir coisas que não suspeito existirem e, que para minha surpresa, têm significado para o meu coração...
Adulta... quero caminhar de mãos dadas, vida afora, com a criança que me habita... curiosa, arteira, espontânea...
[Ana Jácomo]
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
DE REPENTE 60 (ou 2x30)
Ao completar sessenta anos, lembrei do filme
“De repente 30”, em que a adolescente,
em seu aniversário, ansiosa por chegar logo
à idade adulta, formula um desejo
e se vê repentinamente com trinta anos, sem saber
o que aconteceu nesse intervalo.
Meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade.
Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos esses anos?
Ainda sou aquela menina assustada que entrou
pela primeira vez na escola,
aquela filha desesperada pela perda precoce da mãe;
ainda sou aquela professorinha
ingênua que enfrentou sua primeira turma, aquela virgem
sonhadora que entrou na igreja,
vestida de branco, para um casamento que durou tão pouco!
Ainda sou aquela mãe aflita
com a primeira febre do filho que hoje tem mais de trinta anos.
Acho que é por isso que engordei, para caber tanta gente,
preciso espaço!
Passei batido pela tal crise dos trinta, pois estava ocupada
demais lutando pela sobrevivência.
Os quarenta foram festejados com um baile,
enquanto eu ansiava pela aposentadoria
na carreira do magistério, que aconteceu quatro anos depois.
Os cinquenta me encontraram construindo uma nova vida, numa nova cidade,
num novo posto de trabalho.
Agora, aos sessenta, me pergunto onde está a velhinha que eu esperava
ser nesta idade e onde se escondeu a jovem que me
olhava do espelho todas as manhãs.
Tive o privilégio de viver uma época de profundas e rápidas
transformações em todas as áreas:
de Elvis Presley e Sinatra a Michael Jackson, de Beatles
e Rolling Stones a Madonna,
de Chico e Caetano a Cazuza e Ana Carolina;
dos anos de chumbo da ditadura militar
às passeatas pelas diretas e empeachment do presidente
a um novo país misto de decepções
e esperanças; da invenção da pílula e liberação sexual ao bebê
de proveta e o pesadelo da AIDS.
Testemunhei a conquista dos cinco títulos mundiais do futebol brasileiro
(e alguns vexames históricos).
Nasci no ano em que a televisão chegou ao Brasil, mas minha família só
conseguiu comprar um aparelho usado dez anos depois e, por meio de suas transmissões,
vi a chegada do homem à lua, a queda do muro de Berlim e algumas guerras modernas.
Passei por três reformas ortográficas e tive de aprender a nova linguagem
do computador e da internet. Aprendi tanto que foi por meio desta que conheci,
aos cinquenta e dois anos, meu companheiro, com quem tenho, desde então,
compartilhado as aventuras do viver.
Não me sinto diferente do que era há alguns anos, continuo tendo sonhos,
projetos, faço minhas caminhadas matinais com meu cachorro Kaká, pratico ioga,
me alimento e durmo bem (apesar das constantes visitas noturnas ao banheiro),
gosto de cinema, música, leio muito, viajo para os lugares que um dia sonhei conhecer.
Por dois anos não exerci qualquer atividade profissional, mas voltei a
orientar trabalhos acadêmicos e a ministrar algumas disciplinas em turmas
de pós-graduação, o que me fez rejuvenescer em contato com os alunos,
que têm se beneficiado de minha experiência e com quem tenho
aprendido muito mais que ensinado.
Só agora comecei a precisar de óculos para perto (para longe eu uso há muitos anos)
e não tinjo os cabelos, pois os brancos são tão poucos que nem se percebe
(privilégio que herdei de meu pai, que só começou a ficar grisalho após os setenta anos).
Há marcas do tempo, claro, e não somente rugas e os quilos a mais,
mas também cicatrizes, testemunhas de algumas aprendizagens: a do apêndice
me traz recordações do aniversário de nove anos passado no hospital;
a da cesárea marca minha iniciação como mãe e a mais recente,
do câncer de mama (felizmente curado), me lembra diariamente que a vida
nos traz surpresas nem sempre agradáveis e que não tenho tempo a perder.
A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo diminuiu, lembro de
coisas que aconteceram há mais de cinquenta anos e esqueço as panelas no fogo.
Aliás, a memória (ou sua falta) merece um capítulo à parte: constantemente procuro
determinada palavra ou quero lembrar o nome de alguém e começa a brincadeira
de esconde-esconde. Tento fórmulas nemônicas, recito o
alfabeto mentalmente e nada! De repente, quando a conversa
já mudou de rumo ou o interlocutor já se foi, eis que surge
o nome ou palavra, como que zombando de mim...
Mas, do que é que eu estava falando mesmo?
Ah, sim, dos meus sessenta.
Claro que existem vantagens: pagar meia-entrada
(idosos, crianças e estudantes têm essa prerrogativa,
talvez porque não são considerados pessoas inteiras),
atendimento prioritário em filas exclusivas, sentar sem culpa
nos bancos reservados do metrô e a TPM passou a significar
“Tranquilidade Pós-Menopausa”.
Certamente o saldo é positivo, com muitas dúvidas e apenas uma certeza:
tenho mais passado que futuro e vivo o presente intensamente,
em minha nova condição de mulher muito sex...agenária!
Regina de Castro Pompeu
terça-feira, 3 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
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